Maria Mire - mariamire@sapo.pt
domingo, 15 de novembro de 2009
LAB #6 - 12 de Novembro de 2009
Neste laboratório realizou-se um vídeo que apresentasse um fluxo temporal contínuo, com vista a ser instalado num local pré-determinado. A instalação de carácter imersivo procurou igualmente estabelecer relações operativas com o espaço arquitectónico no qual foi construída.
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LAB #4 e #5 - 29 de Outubro e 5 de Novembro de 2009
No decorrer destes dois laboratórios, realizou-se um projecto videográfico em que cada proposta de trabalho foi formulada com base nas imagens produzidas, após a leitura dos textos partilhados na aula anterior. Estas assumiram-se enquanto matéria–prima do vídeo a realizar.






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domingo, 25 de outubro de 2009
LAB #3 - 22 de Outubro de 2009
Num primeiro momento deste laboratório realizou-se um auto-retrato com um outro corpo. Para a construção do seu próprio auto-retrato, cada aluno dirigiu um colega, dando-lhe indicações específicas a partir da imagem visualizada num monitor de televisão, única relação visual que o retratado teve com a sua imagem e sua construção.
Por oposição, no segundo momento cada aluno enfrentou a câmara num registo mais intimista. O lugar do dispositivo de apresentação – o monitor de vídeo – foi definido à priori pelo colega de trabalho.
Notas:
Os exemplos apontados no início do laboratório correspondem aos trabalhos realizados pelos seguintes artistas:
Vito Acconci www.newmedia-art/
Cristina Mateus virose.pt/cm/
Bruce Nauman www.vdb.org/
Robert Fillou www.newmedia-art.org/
Gilbert & George www.tate.org.uk/
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
LAB #2 - 15 de Outubro de 2009
LAB #1 - 8 de Outubro de 2009
Os seis minutos mais belos da história do cinema
Sancho Pança entra num cinema de uma cidade de província. Está à procura de D. Quixote e encontra-o sentado a um canto, de olhos postos no écran. A sala está quase cheia, a galeria - que é uma espécie de varanda - está inteiramente ocupada por crianças barulhentas. Depois de algumas tentativas inúteis de ir ter com D. Quixote, Sancho senta-se contrariado na plateia, junto de uma menina (Dulcineia?) que lhe oferece um chupa-chupa. A projecção começou, é um filme de época, no écran correm cavaleiros armados, a certa altura aparece uma dama em perigo. De repente, D. Quixote levanta-se, desembainha a espada, precipita-se contra o écran e os seus golpes começam a rasgar a tela. No écran ainda se vêem os cavaleiros e a dama, mas o rasgão negro, aberto pela espada de D. Quixote, vai-se alargando cada vez mais, devora implacavelmente as imagens. No fim, do écran já quase nada resta, vê-se apenas a estrutura de madeira que o sustentava. O público, indignado, abandona a sala mas, na galeria, as crianças não param de encorajar fanaticamente D. Quixote. Só a menina da plateia o contempla com ar de censura.
Que devemos fazer com as nossas imaginações? Amá-las, acreditar nelas, a tal ponto que temos de as destruir, falsificar (talvez seja este o sentido do cinema de Orson Welles). Mas quando, mostram o nada de que são feitas, só então podemos descontar o preço da sua verdade, compreender que Dulcineia - que salvámos - não pode amar-nos.
Giorgio Agamben, Profanações. Lisboa: Cotovia, 2006. pp. 135-136.
A partir do texto facultado, cada grupo de trabalho realizou uma representação interpretativa espacial do texto facultado, em que construiu uma maquete em tamanho natural do projecto a realizar no espaço pré-determinado.
Maria Mire - mariamire@sapo.pt
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